quinta-feira, 25 de junho de 2009

Morre o astro pop Michael Jackson

Cobertura do Terra sobre o caso

Foto: Divulgação

Uma coisa me chocou hoje. Quando cheguei em casa e li que Michael Jackson havia morrido, achei que fosse mais uma daquelas histórias "a mídia matando celebridades antes da hora", como há muito já fez com Jorge Amado, Feliz, Silvio Santos e tantos outros. Mas depois de algumas especulações, a imprensa pelo mundo já divulga seus obituários com a recapitualação da vida do astro pop.
Michael Jackson era realmente um ícone pop. Uma celebridade bizarra, estranha, cheia de extravagâncias e muitas polêmicas. Como cantor, inegável sua magnitude, de tantas e tantas festas que já tive embaladas por Thriller e I'll Be There. Mas como celebridade, um tanto excêntrico demais.
De episódios como o que em que segurou o filho mais jovem, Paris II - o qual chamava carinhosamente de "Cobertor" - pendurado do lado de fora de uma janela em Berlim, na Alemanha, às inúmeras plásticas que lhe deformaram o nariz e o rosto (embora admitisse ter feito apenas duas no nariz), Jackson mudou muito desde a minha infância. De negro passou a branco, de figura divertida passou a ser uma criatura estranha, até que sumiu em um bom tempo de ostracismo. Ressurgiu não mais como cantor, mas como mais uma dessas celebridade polêmicas. E agora, não sei direito porque, mas me choca saber que uma pessoa com a fragilidade notável de Jackson tenha morrido. Talvez porque pensemos que os "reis"tem sempre vida longa.
Arrebatou milhões de fãs, imprimiu um novo estilo de dança - que será imitado ainda por muitos e muitos anos, e faremos "moonwlaks" nas baladas por ai sempre que algo dele tocar - mas também tem a ficha recheada de acusações de pedofilia (nunca comprovadas, e a meu ver, acusações infundadas, mas minha opinião não vem ao caso) e muitos milhões em dívidas. É estranho, mas ainda não consigo acreditar que Jackson está morto.
Estranho, mas ainda assim, um astro pop. Descanse em paz, Michael.